quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Cachoeira no mar
O Gabi chegou muito receoso na praia. No primeiro dia não encostou nem o dedinho do pé na água. Ficou só brincando na areia. No dia seguinte, quase no fim da tarde, topou chegar perto do mar de mãos dadas comigo. Aos poucos foi relaxando e adorou, ma sempre muito cauteloso. Até porque logo nesse mesmo dia tomou um "caixote (cariocas falam caixote e não capote e caldo, como os mineiros) com uma onda mais forte, na praia do Arpoador. Foi só um caldinho, pois eu estava segurando sua mão. Apesar disso começou a chorar e gritar aos berros porque o "héroi", um bonequinho que estava na sua mão, foi levado pela maré. "A cachoeira levou meu herói", chorava alto, como cabelo lotado de areia. Aí então apareceu a verdadeira heroína: a tia Lulu. Com a segurança obtida por quase meia centena de medalhos de nado, ela mergulhou e conseguiu resgatar o herói. Mas a vida do bonequinho foi curta e ele acabou perdido no meio da areia. Só que dessa vez não houve choradeira.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Rio Maneiro
Apesar de já terem ido ao Rio de Janeiro, dessa vez os meninos aproveitaram bem mais e, como era de se esperar, amaram a cidade maravilhosa. Para completar o passeio, a Lulu foi com a gente para a praia. No primeiro dia os três ficaram meio ressabiados com o mar, um pouco por causa do impacto que foi para toda a família a tragédia do afogamento do João, mas aos poucos relaxaram e aproveitaram muito.
O Luiz estava se sentindo um verdadeiro carioca. Enquanto não comprei uma prancha de body board não sossegou. Rodamos a avenida Nossa Senhora de Copacabana atrás da bendita e não encontramos. Acabamos na praia do Arpoador, na galeria Rivers, onde se encontra tudo quanto é tipo de equipamento e roupas para sufistas. Além de aprender várias "técnas" de pegar onda com um garoto chamado Mateus, 10 anos, ele também aprendeu a falar "maneiro", gíria tipicamente carioca. "Mãe isso aqui é muito maneiro", comentou, testando a palavra nova, para logo em seguida completar: "O que é maneiro mesmo, mãe".
O Luiz estava se sentindo um verdadeiro carioca. Enquanto não comprei uma prancha de body board não sossegou. Rodamos a avenida Nossa Senhora de Copacabana atrás da bendita e não encontramos. Acabamos na praia do Arpoador, na galeria Rivers, onde se encontra tudo quanto é tipo de equipamento e roupas para sufistas. Além de aprender várias "técnas" de pegar onda com um garoto chamado Mateus, 10 anos, ele também aprendeu a falar "maneiro", gíria tipicamente carioca. "Mãe isso aqui é muito maneiro", comentou, testando a palavra nova, para logo em seguida completar: "O que é maneiro mesmo, mãe".
Mais verbetes
Esclarecimentos
O blog andou parado porque a autora tirou 30 dias de férias e nesse período não deu tempo de escrever nada. Fiquei por conta dos meus amores, que curtiram demais essa folga, passearam bastante e se divertiram muito. Quando não estavam viajando de um lado para o outro (foram para a fazenda com a tia Quel, para Lavras Novas com o pai, para Lagoa Santa com a vó Lena e para o Rio de Janeiro com a mãe) estavam em casa brincando com a Lulu ou com algum amiguinho que foi nos visitar. Passaram por lá João Vítor, Mateus, Gabriel e Leka.
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