A Cobra de Vidro

A cobra de vidro
Na segunda-feira meu pai matou uma cobra em Lagoa Santa, "polocou" em uma garrafa pet e mandou para BH para o Luiz ver. Ele já tinha matado outra há cerca de dois meses, mas jogou no lixo. O Luiz ficou decepcionado por não ter visto, mas dessa vez o vô Zé guardou. Ontem ele levou a cobra para a escola para mostrar para os coleguinhas. Chegou se achando, com a garrafa na mão. Mostrou para todos cheio de orgulho. Na hora da aula não queria largar da garrafa . A cobra acabou ficando no laboratório da escola. Hoje, na hora do almoço, a tia Quel perguntou para ele como tinha sido a aparição da cobra na escola. "Um sucesso", respondeu de imediato. A única reclamação dele é que o vô Zé "esmagou" a cabeça da cobra e não dava para ver os olhos e a língua. Agora ele não larga do meu pé para que eu consiga autorização do "gorverno" para ele criar uma cobra "bonzinha e sem veneno" em casa. Toda hora tenho de entrar na internet para mostrar para ele e para o Gabi imagens de cobras e também uma foto encontrada no site do Instituto Butantã que mostra a extração de veneno de uma cobra peçonhenta. Sem contar as milhares de perguntas sobre esse assunto que tenho de responder. A espécie encontrada na casa do vô Zé é conhecida como cobra de vidro, por ter uma corpo muito frágil e sem escamas de proteção. A outra era uma cobra coral.

O Judo

Esse texto é da vó Efigênia, que agora virou internauta e está uma fera no e-mails.

"Na quarta ela foi ver os meninos lutar judô e me enviou esse relato por e-mail.
Gostei muito da aula de judô dos meninos. O Luiz está uma fera. Domina o pedaço e
sempre chama o professor para saber se está bom, se está legal. Já o Gabriel leva
tudo na brincadeira. O professor sempre o ajuda, mas se ele manda virar
cambalhotas ele volta para a posição normal e fica rindo o tempo todo. Os dois estão
muito entusiasmados. Fiquei feliz. Assim que revelar as fotos do judô mandarei."

O primeiro passeio sozinho!

Na quinta-feira passada o Luiz saiu pela primeira de casa sem pais, avós ou tios. Ele foi brincar na casa do João. A única vez que isso tinha acontecido foi em um dia que ele foi ao BH Shopping com a madrinha Ariadna, que é uma pessoa da família. Foi ótimo. Eu, como mãe coruja, fiquei toda orgulhosa dele. A Kelly, mãe do João Vitor, disse que ele foi muito bem comportado e falante. Foi só elogios a ele, ao seu vocabulário e à sua desibinição. O Luiz também adorou. Achou a casa do João "linda", comeu pizza e jogou futebol na quadra. Pena que não dava para mandar o Gabi também, pois ele adora o João Vitor.
A Kelly disse que ele ficou fazendo uma bateria de perguntas para ela (deve ter herdado o faro de repórter da mãe). Queria saber o nome do pai do João, a cor do cabelo dele, o time que ele torce, se o ele tinha avô e por aí afora. Ela também contou que o Luiz disse para que ela que quando ele e o João quando eram pequenos (os dois são coleguinhas desde um ano) '"viviam em pé de guerra". Essa expressão com certeza ele ouviu da mãe. A Kelly tento usá-lo como exemplo de menino que não mama mais, mas ele não deixou passar batido. "Mamo sim, e muito".

Natação

Sábado fomos ver a Lulu nadar. Foi muito legal. De cara, a danadinha levou uma de ouro, depois uma de prata, e, por fim, a mais disputada, a medalha de primeiro lugar no revezamento 4X4. Essa foi a ultima prova. Entre as equipes há um clima de rivalidades, mas tudo muito saudável. A da Lulu é a da Viviane Malafaia. Também vi por lá nadadores do Galo, Minas, Colégio Tiradentes e de outras academias. O único problema e que a prova demorou muito e a chuva não deu descanso, apesar de fininha. Chegamos às 9h e saímos 13h40, sem receber duas medalhas. Agora já são 36. A competição foi na Vila Olímpica, aproveitei para passar na porta da rua lá de casa, no Planalto.
Os meninos ficaram enlouquecidos. Logo cedo o Luiz perguntou o que era competir. Depois queria saber como e que a gente torcia. “A gente grita para a Lulu chegar em primeiro. Olha para a mamãe que você aprende”. Gritamos e batemos palma até para a Lulu ser campeã.

Esclarecimentos

Só para esclarecer, o endereço do blog foi idéia da tia Mé, depois de tentar sem sucesso outras opções. Linda, amor e paixão e como o Gabi me chama. Eu, modéstia as favas, adoro!!!

Como tudo começou

A idéia de escrever sobre os meninos foi da minha querida amiga Lena, uma das pessoas mais do bem que conheço. Ela queria que eu escrevesse um livro, para que os "causos", gracinhas e descobertas dos dois não ficassem sem registro. Sempre mando e-mails para os amigos contando sobre eles. Tenho ainda uma agenda velha em relato impressões e fatos importantes , como o primeiro dia do Luiz na escola, a chegada do Gabi, a festinha de Homem Aranha. Mas até eu tenho medo de perder esse registro, pois minha letra não é das melhores e a minha organização deixa dúvidas. Não muitas. Além de tudo, sou um blogueira de primeira, ou melhor uma fã incondicional e leitora de blogs. A partir de agora os registros estarão aqui para que todos possam acompanhar o crescimento dos meus amores e para que eles também possam mais tarde saber mais sobre essa fase deliciosa da vida , a infância. Espero que gostem.
beijos