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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Feijões


Desde pequeno os dois têm um travesseirinho de pano, apelidado pelo Emerson de Feijão, por causa do formato. O Luiz quando pequeno não largava o dele. A gente tinha de lavar escondido, pois senão ele brigava. Um dia fui na casa de uma amiga com ele e esquecemos ele lá. O Gabi nem era nascido. A tia Quel então foi ao shopping e rapidamente comprou outro. Dessa vez de cor azul. O anterior era verde.
Mais de um ano depois encontrei novamente com essa minha amiga e ela me devolveu o travesseirinho. Ficamos com dois e quando o Gabi nasceu o Luiz deu o azul para ele. Repetindo a história, o Gabi também não largava dele.
Tive até de providenciar um (lilás e branco) para eles levarem de presente para a Isis, em Teresina, mas o do Gabi acabou perdido por lá. Ele ficou arrasado e aí a tia Quel comprou outro, só que dessa vez pela internet.
Chegou rapidinho, mas deu uma ciumeira dana e acabei tendo de pedir outro novo para o Luiz. O verde acabou ficando de presente para a Lulu, que não liga nada para ele, mas em deferência ao presente se fingiu de rogada. A Gabizinha já tem um todo cor de rosa dado pela Quel.
Agora temos dois feijões novos que, segundo os meninos, são seus filhos. Já tive de arrumar paninho, mamadeira, meia e sapato para agasalhar meus netinhos de pano. O Luiz já não anda tão grudado nele, mas o Gabi não sai sem levá-lo debaixo do braço.

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