Total de visualizações de página

quarta-feira, 23 de abril de 2008

A Cobra de Vidro


A cobra de vidro
Na segunda-feira meu pai matou uma cobra em Lagoa Santa, "polocou" em uma garrafa pet e mandou para BH para o Luiz ver. Ele já tinha matado outra há cerca de dois meses, mas jogou no lixo. O Luiz ficou decepcionado por não ter visto, mas dessa vez o vô Zé guardou. Ontem ele levou a cobra para a escola para mostrar para os coleguinhas. Chegou se achando, com a garrafa na mão. Mostrou para todos cheio de orgulho. Na hora da aula não queria largar da garrafa . A cobra acabou ficando no laboratório da escola. Hoje, na hora do almoço, a tia Quel perguntou para ele como tinha sido a aparição da cobra na escola. "Um sucesso", respondeu de imediato. A única reclamação dele é que o vô Zé "esmagou" a cabeça da cobra e não dava para ver os olhos e a língua. Agora ele não larga do meu pé para que eu consiga autorização do "gorverno" para ele criar uma cobra "bonzinha e sem veneno" em casa. Toda hora tenho de entrar na internet para mostrar para ele e para o Gabi imagens de cobras e também uma foto encontrada no site do Instituto Butantã que mostra a extração de veneno de uma cobra peçonhenta. Sem contar as milhares de perguntas sobre esse assunto que tenho de responder. A espécie encontrada na casa do vô Zé é conhecida como cobra de vidro, por ter uma corpo muito frágil e sem escamas de proteção. A outra era uma cobra coral.

Nenhum comentário: