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domingo, 14 de junho de 2009

Paraopeba




Fui explicar para o Gabi que o rio que atravessamos de barco era o mesmo que passava atrás da casa do Gerson, lá em Belo Vale, no Carnaval do ano passado, e ele perguntou: "Então são dois rios Paraopeba?". Expliquei que era o mesmo rio que passa em cidades diferentes. Ele guardou direitinho o nome, mas de vez quando se embanana na pronúncia.

Nessa vez em Belo Vale o Paraopeba estava muito cheio, pois era início de fevereiro, ainda na época da chuva, e a correnteza muito forte. Além disso essa parte dele é mais larga e funda do que a que atravessamos em Brumadinho. Logo que chegamos na margem, no trecho de Belo Vale, o Luiz olhou para os lados e questionou: "Cadê a máquina, mamãe". "Não tem máquina não. É a natureza mesmo", respondi. Ele achou que uma máquina era responsável pelo barulho do rio e por fazê-lo correr.

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