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domingo, 27 de junho de 2010

Tal tio, tal sobrinho


O tio

O sobrinho , duas "enjuanças"

Se fosse filho do tio Niu, o Gabi não seria tão enjoado como é para vestir roupa. Nada ele gosta. Não gosta de xadrez, de nenhuma estampa, de nada colorido demais, implica com todas as roupas que ganha ou que eu compro, não anda de sandália, não gosta de sair de chinelo, ou seja é um chato. Tudo tem de ser monocromático e de preferência bem discreto.
Esta semana bateu recorde de enjoança nesse quesito. Se recusou terminantemente a vestir a camisa do Brasil que a Caia deu de presente, porque nas costas estava escrito Gabi e não Gabriel. "Meu nome não é Gabi, é Gabriel". Não teve santo que o convencesse ao contrário. Não vestiu ainda o colete de cowboy que comprei para a festa junina e que era uma belezinha. A camisa xadrez do traje junino só pôs na marra. Não quis calçar o tênis xadrez que a vó Efigênia comprou e que era praticamente idêntico ao do Luiz, mas "tinha uma listinha cor de vermelho" que ele não gostou.
No dia da festa de aniversário, se recusou a vestir a camisa listrada que o Emerson comprou exclusivamente para o evento. Também não dorme dormir sem pijama, não usa, uma blusa da escola amarelo ouro nem por decreto, detesta chinelo de dedo, e muito menos camisa de músculo (sem manga).

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